sábado, 13 de outubro de 2012

Argentina e seu "quarteto fantástico" vence Uruguai pelas eliminatórias com show de Messi!

A Argentina de Messi e cia recebeu ontem o rival Uruguai em casa pelas eliminatórias da Copa do Mundo FIFA 2014, no Brasil. Os hermanos não deram chances para a celeste e, com ótimas atuações de Messi, Agüero, Higuain e di María, o chamado quarteto fantástico argentino, os donos da casa venceram por 3 a 0.

Com a vitória, a Argentina retoma a primeira posição, com 17 pontos; já o Uruguai, está em quinto, com 12. Na próxima rodada a Argentina encara o Chile em Santiago, terça-feira; e a celeste pega a Bolívia, terça, em La Paz.

Disposições táticas



A Argentina de Alejandro Sabella veio num 4-3-2-1/4-3-1-2 prezando uma grande movimentação e volume ofensivo. Nessa formação, os laterais Zabaleta e, principalmente, Rojo desempenhavam um importante papel ofensivo cada um, avançando sempre pelos flancos.

O time argentino era realmente muito forte pelo lado esquerdo, de onde saíram dois dos 3 gols, no segundo tempo, onde Rojo desempenhava o papel de "ala", e di María, que, apesar de jogar de meia central pela esquerda, avançava e se transformava em um meia-esquerdo.

O ataque foi a chave da vitória. Messi, Aguero, e até mesmo Higuaín, se movimentavam bastante, tocando a bola e fazendo tabelas, juntamente com di María, Zabaleta e Rojo que vinham de trás. Foi um jogo "ataque contra defesa", no primeiro tempo, onde o Uruguai conseguiu segurar o empate em 0 a 0.

Óscar Tabárez escalou o Uruguai num 4-3-3 onde Cáceres avançava bastante pelo flanco esquerdo, mais que Maxi Pereira pelo direito. Arévalo, Gargano e Gonzales não conseguiam armar o jogo ou desempenhar qualquer tipo de função ofensiva concreta. Cavani voltava para marcar a Argentina num 4-4-2. O atacante do Napoli se somava aos 3 volantes para fazer uma linha de 4.

O Uruguai jogou muito mal. A celeste não tinha um homem de ligação no meio-campo, Cavani, Suárez e Forlán pareciam estar fora de ritmo. O ideal seria que Cavani e Suárez recuassem um pouco e centralizassem para formarem um 4-3-2-1, fazendo uma linha de 4 com os alas, um verdadeiro 2-3-4-1!, o que foi um pouco do que a própria Agentina fez.

Uma outra alternativa seria escalar o time com 3 zagueiros, liberando mais os alas para o ataque e centralizando Cavani e Suárez.

Segundo tempo
Na segunda etapa, nada mudou. Apenas Cavani, que trocara de lado com Suárez. A Argentina deu continuidade à estratégia de concentrar os ataques pelo lado esquerdo, o que deu certo. Apesar do Uruguai conseguir segurar a onda no primeiro tempo, o primeiro gol argentino, marcado por Messi, abriu caminho para mais dois gols, um de Aguero, e outro me Messi, de falta.

Ataques pelo lado esquerdo: com duas assistências de di María, estratégia de Sabella dá certo!
O primeiro gol saiu aos 20 minutos da segunda etapa, quando Messi vem de trás, passa para di María, Messi passa por meio de 4 defensores e recebe para completar e fazer 1 a 0. 9 minutos depois, Aguero passa pra Messi, que faz um lindo passe para di María, que devolve para Agüero, para dentro da área, fazer 2 a 0.

Aos 34, Messi bate falta "à Ronaldinho" e dá números finais à vitória argentina. 3 a 0.

Confira os gols da partida!

domingo, 7 de outubro de 2012

Inter com 3 zagueiros vence rival Milan no 4-2-3-1 em um derby emocionante!

A Internazionale, time de coração deste que vos fala, teve de segurar a pressão do rival Milan para garantir mais 3 pontos na Serie A, o campeonato italiano, em 7 jogos. Foi uma vitória magra, 1 a 0, com um gol de Samuel logo no início, mas o bastante pra aumentar a moral nerazzurri e marcar a má fase do lado rossonero e pôr mais pressão no técnico Massimiliano Allegri.

O triunfo deixou a Inter com 15 pontos, na quarta colocação, quatro pontos atrás da líder Juventus. Já o Milan está na parte intermediária da tabela, na 11ª posição, com apenas sete pontos.

Disposições táticas





A Inter veio num 3-5-2/3-4-3 com Zanetti de ala-esquerdo para marcar Emanuelson e Nagatomo de ala-direito. À frente de Gargano e Cambiasso, o brasileiro Philippe Coutinho não exerceu muito bem o papel de "meia de ligação", jogou mal; além de não voltar para marcar; ele, de fato, voltava, mas não ajudava Gargano e Cambiasso. Exemplo: se a bola vem da esquerda para a direita, Cambiasso se encontra batido, e como Coutinho não volta, Juan Jesus tem que ir para o combate.

O Milan veio postado num 4-2-3-1 com Emanuelson na direita, El Shaarawy na esquerda, Boateng no meio e Bojan à frente. No início do jogo, o sistema tático milanista funcionou muito mal pois os jogadores de meio campo, além de estarem muito separados um do outro, forçando passes mais longos (característica de Allegri), não se movimentavam, facilitando o trabalho defensivo interista.


Samuel marca o gol do jogo

Logo aos 3 minutos, em cobrança de falta, Cambiasso levanta bola na área e Samuel completa de cabeça. 1 a 0.

2º tempo
No segundo tempo, Stramaccioni, consciente do problema defensivo causado pela ausência defensiva de Coutinho e da fraca atuação geral do mesmo, sacou o brasileiro para pôr Guarín, para que, com o colombiano, a Inter marcasse com uma linha de 3 volantes, além de ganhar em contra-ataques

Porém 3 minutos depois, Nagatomo, que já tinha cartão amarelo, tomou o segundo após pôr a mão na bola e prejudicou os planos do técnico Stramaccioni, que teve que tirar Cassano e colocar Álvaro Pereira, ex-Porto; assim, Pereira virava ala-esquerdo, e Zanetti, direito. A inter jogava num 3-5-1/4-4-1.

Allegri também mexeu no Milan. O técnico pôs Abate no lugar de Bonera, alteração que aumentou a quantidade de jogadas pelo lado direito, tendo em vista que Bonera é, basicamente, um zagueiro improvisado. 

O técnico também pôs Robinho, no lugar de De Sciglio, assim, Emanuelson virou ala-esquerdo, e o brasileiro Robinho compôs junto de El Shaarawy e Boateng, uma linha de 3 homens atrás de Bojan.

Com as alterações, o Milan passou a sufocar a Inter e ter bem mais posse de bola do que os nerazzurri. O time jogava pra ticamente sem lateral, já que Abate e, principalmente, Emanuelson jogavam muito avançados e chegando ao ataque, com essa nova disposição tática, os jogadores, ao contrário do primeiro tempo, passaram a jogar um mais próximo do outro, forçando passes mais curtos e mais movimentação. Foi basicamente, um jogo de ataque contra defesaVeja abaixo as disposições táticas!


Inter com um homem a menos, Nagatomo fora expulso aos 48 minutos de jogo.
Aos 71 minutos, Palacio entra no lugar de Milito para tentar ter mais velocidade em caso de contra-ataque, a jogada era simples: ligação direta para Palacio; apostando também na criação de Guarín e velocidade de Pereira, que não deram em nada pois a Inter não tinha quase posse da bola.

Também aos 71, Allegri saca El Shaarawy e põe o ex-Inter Pazzini, para jogar mais enfiado como centro-avante; com isso, Bojan veio para a posição que era de Robinho (ver imagem), o brasileiro caiu para a esquerda e Boateng permaneceu na direita.

Mesmo pressionando até o fim e tendo toda a posse da bola, o ataque desordenado do Milan parava na disciplina tática defensiva da Inter, e foi assim, num jogo dramático e de tirar o fôlego, que a Inter venceu mais um derby!

sábado, 6 de outubro de 2012

West Ham sai na frente mas Arsenal tem mais volume de jogo e vence fora de casa

O Arsenal de Arséne Wenger visitou o West Ham de Sam Allardyce no Upton Park, em Londres, e venceu por 3 a 1.

Com esse resultado, o Arsenal chega a sua terceira vitória com 12 pontos, e está em quinto, já o West Ham, tem 11 pontos e ocupa a oitava colocação.

Disposições táticas

Arsenal
Os Gunners, de Wenger vieram num 4-3-3 / 4-2-3-1, onde Ramsey e Arteta eram meias (médios-volantes), não volantes, tendo liberdade para se movimentarem e armarem o jogo. Gervinho jogava aberto na direita, ao passo que Podolski, se posicionava aberto pela esquerda.

Em algumas ocasiões de ataque, os Gunners se projetavam mais à esquerda. Gervinho vinha quase para o centro, Giroud também saía para o lado esquerdo, além de Santi Cazorla; com isso, Jenkinson ganhava um verdadeiro corredor a sua frente, para que ele pudesse se aproximar da meta dos Irons. No minuto 17, em uma jogada dessas, Jenkinson recebeu livre e chutou pra fora.

West Ham abre o placar
Em uma dessas ocasiões quando Gervinho centralizou, aos 21 minutos, o Arsenal perdeu a bola no meio; sem Gervinho, McCartney ganhou espaço, e assim o West Ham conseguiu contra-atacar. Vamos analisar a jogada!

No plano 1, o "Diame" a direita é, na verdade, "Noble"
No plano 1 podemos ver que o posicionamento dos 3 jogadores de meio campo, como também o dos 3 atacantes do Arsenal (linhas laranjas); com a perda da bola por parte do Arsenal, como já havia dito, o West Ham puxa o contra-ataque com Noble, que passa para McCartney que, sem a marcação de Gervinho, acelera a jogada. Diame corre em direção a área se aproveitando do espaço livre representado pelo círculo laranja no plano 1, devido à desorganização das linhas do Arsenal, acompanhado por Ramsey.

Nos planos 2 e 3, vemos que Mertesacker - circulado - não protege sua zona de marcação, mas espera o combate de Ramsey em Diame e faz o papel de "zagueiro da sobra", o que foi uma desição errada em vez de ficar inerte, o alemão deveria ao menos ter fechado os espaços em sua zona de marcação. Depois disso, Diame dribla Ramsey e chuta no ângulo. 1 a 0.

Depois do gol, o West Ham, que parecia estar jogando fora de casa antes do gol, saiu mais para o ataque e o jogo ficou mais movimentado.

Empate dos Gunners
Aos 41 minutos, Giroud desarma o West Ham na saída de bola dos Irons e toca para Podolski, que cruza  de volta para Giroud para empatar o jogo.

2º tempo
A segunda etapa começou com o time da casa dominando as ações ofensivas, porém sem conseguir furar a defesa do Arsenal, já que os jogadores do West Ham não são tão técnicos como os do Arsenal, por exemplo. Até que Wenger saca Gibbs e Gervinho para a entrada do brasileiro André Santos e de Walcott. Com essas alterações, o Arsenal voltou mais ligado na partida.

Aos 77, Walcott que havia entrado no lugar de Gervinho, recebe em contra-ataque e vira o jogo. 2 a 1. Com a vantagem, o Arsenal passou a dominar novamente a partida.

Sam Allardyce trocou o esquema tático do time da casa para um 4-4-2 com a entrada do atacante Carlton Cole no lugar de Diame aos 82 minutos, o que foi em vão já que no minuto sefuinte, Santi Cazorla fez um golaço de fora da área e deu números finais à vitória do Arsenal! 3 a 1, placar final.