terça-feira, 9 de abril de 2013

Borussia Dortmund se classifica com virada fenomenal contra o valente Málaga

Depois de um 0 a 0 na Espanha, o Borussia Dortmund precisava de uma vitória, já que o empate com gols classificaria o Málaga; e o que vimos foi simplesmente inacreditável, após 90 minutos onde o estreante em Champions League, Málaga, jogou de igual para igual com o poderoso Borussia e ganhava por 2 a 1, o time de Jurgen Klopp conseguiu, na raça, virar nos 2 últimos minutos, vencendo por 3 a 2.



O jogo
O Málaga entrou cauteloso, com a proposta de se defender bem e, com a bola, tentar cadenciar o jogo sem se precipitar. Na marcação, tinha apenas os 2 atacantes marcando no campo de ataque, o restante do time se organizaga em 2 linhas de 4 no campo defensivo.

O time alemão encontrou muita dificuldade em fazer a bola chegar ao quarteto ofensivo; na verdade, estava difícil até passar da linha que divide o meio do gramado; isso por 2 motivos: pela marcação eficiente do time de Manuel Pellegrini, onde Joaquín e Julio Baptista cercavam os volantes do Borussia, impedindo que a bola chegasse aos mesmos, e a segunda linha de marcação que impedia que a bola chegasse a Gotze, Blaszczykowsky (apelidado de 'Kuba') e Reus, fazendo com que o próprio Gotze precisasse voltar, em algumas ocasiões.

O segundo (e o principal) motivo dos problemas na transição defesa-ataque foi a própria inercia do Borussia; os laterais Piszczek e Schmelzer partiam para o ataquem sem a bola ao mesmo tempo e acabavam por nar participar da saída de bola, Gundogan nao, ou raramente, usava sua velocidade para se desmarcar e correr com a bola pelo meio como um segundo volante - como Paulinho pelo Corinthians - mas escolhia por ficar preso na marcação de Julio Baptista.

A posse de bola do time alemão passava dos 60%, mas raramente a bola chegava ao ataque em boas condições. Aos 25' do primeiro tempo, após contra-ataque, os visitantes chegaram ao gol com Joaquin, e aos 40', o Borussia chegou ao empate com Lewandowski num contra-ataque fruto de um erro no lado esquerdo do ataque do Malága.

A história do primeiro tempo e repitiu no segundo tempo, com dificuldades de impor seu jogo, por parte dos donos da casa. O Málaga fez o segundo aos 38', com Eliseu, que estrara no lugar de Duda, em posição irregular. 

Final eletrizante
Aos 45 do segundo tempo, o Málaga ainda estava ganhando por 2 a 1 e o árbitro deu 3 minutos de acréscimos. Klopp havia surpreendido todos ao colocar o zagueiro Hummels no lugar do meia Gundogan, até que Reus conseguiu o empate aos 46 e, pra delírio de uma das torcidas mais apaixonadas do mundo, o Borussia chegou ao gol no último minuto da prorrogação com o brasileiro Felipe Santana.

Com essa vitória, o Borussia Dortmund se classifica para as semifinais e espera os jogos de amanhã e o sorteio de sexta-feira para saber quem pega na próxima fase

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Prévia dos times cariocas para a temporada

Esse post faz parte de uma prévia que eu e meu amigo Wallace Augustinho fizemos para o nosso site http://futebolpostado.webnode.com. Uma prévia com o que esperamos para os times grandes do Rio para o ano de 2013; marcando, entre outras coisas, as prováveis formações táticas.

Link do post: http://futebolpostado.webnode.com/news/especial-os-cariocas-em-2013/


Botafogo time-base (foto): Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Dória e Marcio Azevedo; Marcelo Mattos, Renato, Seedorf, Fellype Gabriel e Andrezinho; Bruno Mendes
Botafogo na estreia do carioca (provável): Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Bolívar e Marcio Azevedo; Marcelo Mattos, Renato, Fellype Gabriel, Andrezinho e Lodeiro; Rafael Marques
















Flamengo time-base (foto): Felipe, Léo Moura, Renato Santos, González e Ramon; Amaral, Renato, Elias e Ibson; Rafinha e Hernane
Flamengo na estreia do carioca: Felipe, Léo Moura, Renato Santos, Frauches e Ramon; Amaral, Cáceres e Ibson; Rafinha, Nixon e Hernane


















Fluminense time-base: Cavalieri, Wellington Silva, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean, Thiago Neves e Deco; Nem e Fred
Fluminense na estreia do carioca (provável): Ricardo Berna, Bruno, Digão, Elivelton e Carlinhos; Valencia, Fábio Braga, Eduardo e Rhayner; Matheus Carvalho e Samuel

















Vasco time-base (foto): Michel Alves, Elsinho, Dedé, Renato Silva e Thiago Feltri; Wendel, Felipe Soutto, Bernardo e Carlos Alberto; Thiaguinho e Leonardo
Vasco na estreia do carioca (provável): Alessandro, Elsinho, Douglas, Dedé e Dieyson; Wendel, Abuda, John Cley e Carlos Alberto; Bernardo e Thiaguinho



quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Chelsea vence Monterrey com autoridade e mostra para Corinthians como se faz

O atual campeão europeu Chelsea do técnico espanhol Rafael Benítez jogou hoje com o Monterrey do México em jogo válido pela semifinal do Mundial de Clubes da FIFA. Os Blues venceram por 3 a 1 e carimbaram o passaporte para a final, no domingo, onde enfrentarão o Corinthians.

O Chelsea jogou com autoridade; tendo mais posse de bola contra um time de fraca marcação que, ao contrário do Al Ahly que enfrentou o Corinthians, dava muito espaço para o time adversário, característica de times sul-americanos, dando bastante espaço para os jogadores habilidosos do Chelsea.

O jogo

No Chelsea, Azpilicueta foi titular na lateral direita, no lugar de Ivanovic que, zagueiro de origem, substituiu Terry na zaga, que não viajou para o Japão.

A surpresa e, de uma certa forma, o destaque, do time, foi o zagueiro brasileiro David Luiz ter jogado como volante, e mais, ter jogado como segundo volante ao lado de Mikel. O brasileiro, que substituia Lampard, além de marcar muito bem, era responsável por carregar a bola para o ataque; e surpreendeu com sua visão de jogo e seus bons passes, tendo quase marcado um gol. Era o Paulinho de Londres!

À frente dos volantes, Oscar jogou pelo meio como meia-atacante, Hazard e Juan Mata, um de cada lado, jogavam bem abertos. Torres era a referência no ataque, voltando algumas vezes também, para buscar jogo.

Uma importante aspecto do time era a troca de posição entre Oscar, Hazard e Juan Mata. Numa dessas ocasiões, onde Hazard foi para a direita, Mata pelo meio e Oscar pela direita, Ashley Cole toca para Oscar, que devolve de calcanhar para Cole dar a assistência para o primeiro gol do Chelsea com Juan Mata.

O Monterrey de Victor Vucetich entrou num 4-1-4-1/4-3-3. O campeão da Liga dos Campeões da Concacaf jogou mal e não ofereceu nenhuma dificuldade ao Chelsea. Ofensivamente, os mexicanos eram desorganizados e não tinham um meio-campo sólido que os possibilitasse a armar jogadas que levassem perigo aos ingleses.

O time de Victor Vucetich buscava a movimentação da linha do meio-campo e do uso de De Nigris como pivô e como ameaça aérea.

Defensivamente o time era também ruim. Ao contrário do Al Ahly, e do próprio Chelsea, o Monterrey não marcou em zonas, mas individualmente, ou seja, a marcação do indivíduo é mais importante do que a marcação do espaço em si (estilo sul-americano). Com vasto espaço, jogadores habilidosos e pouco empenho do time mexicano para marcar, o Chelsea não precisou se esforçar tanto para vencer como venceu.

2º tempo - início avassalador do Chelsea
Logo aos 27 SEGUNDOS do segundo tempo, Hazard passa por Perez e passa para Torres que chuta, e marca após a bola ter desviado na zaga. Pouco menos de 3 minutos depois do segundo gol, Torres recebeu a bola sem marcação no meio e passou de trivela para Juan Mata que se enfiou pela direita. Mata tentou o passe para Oscar no meio, mas a bola desviou em Chavez e entrou. Gol contra, 3 a 0.

Depois do início do segundo tempo, onde o Chelsea conseguiu marcar duas vezes, o time inglês administrou a vantagem até que, nos acréscimos, De Nigres desconta para o Monterrey. Placar final, 3 a 1 e Chelsea na final!

Final domingo: o que esperar?
Para domingo não devemos esperar muitas mudanças do lado azul. Apesar da boa atuação de David Luiz como volante, temos que lembrar que isso só aconteceu porque Rafa Benítez quis poupar Ramires, que vinha cansado; outro aspirante a essa vaga é o ídolo Frank Lampard, mas não vejo problema em Ramires jogar junto com Lampard, desde que um deles fique de olho em Paulinho nos contra-ataques.

Outro que pode entrar nesse time é o nigeriano Victor Moses; o meia direita é rápido mas pode desempenhar um papel também de marcação. O próprio Ramires já atuou desde a temporada passada nessa faixa do campo e pode voltar a atuar na final. Se Ramires ou Moses forem para a direita, Mata deve ir para o meio, tirando Oscar do time, assim, o Chelsea perderia em criatividade, mas ganharia em marcação e velocidade.

Se no Chelsea ainda há dúvidas no tocante à escalação, o Corinthians parece já definido. Tite deve repetir a maior parte dos jogadores que jogaram a semifinal contra o Al Ahly. A minha única desconfiança é com Emerson Sheik. Sheik jogou muito mal contra o Al Ahly, não conseguia se movimentar, não puxava contra-ataques e não voltava para ajudar na defesa. Além de que, contra o Chelsea, o Corinthians vai precisar de um meia aberto que volte para marcar, principalmente se Aspilicueta jogar como lateral direito, jogador que apoia mais que Ivanovic. Os substititutos podem ser Romarinho ou Jorge Henrique.

Para domingo, devemos esperar um Chelsea que busque ter a posse da bola e presença ofensiva, usando jogadores leves e rápidos que darão muito trabalho aos corinthianos. Já o Corinthians, vai entrar em campo sabendo que se tomar um gol, talvez não tenha poderio ofensivo o bastante para virar e, caso se abra demais, o Chelsea tem jogadores velozes que podem aproveitar os espaços e ampliar a vantagem.

Visto isso, o time de Tite deve ser precavido na defesa para não ser surpreendido, mas também, aguerrido no ataque, usando Paulinho como uma grande arma para puxar os ataques do time do Corinthians. Vamos esperar pra ver :D

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Corinthians toma pressão mas espanta zebra e garante vaga na final

O Corinthians de Tite encarou o time egípcio campeão africano Al Ahly do técnico Hossam El-Badry pela semifinal do Mundial de Clubes da FIFA.

O time brasileiro foi surpreendido num confronto teoricamente fácil e, tomando pressão do time adversário no fim, garantiu uma vitória magra e irresponsável por 1 a 0.

O jogo
CORREÇÃO: Gomma jogou na zaga, não Abdel
El Badry escalou o Al Ahly com 2 linhas de 4 com objetivo principal de marcar o time do Corinthians. O principal jogador do time, Aboutrika, começou no banco de reservas. A estratégia era não levar gols no primeiro tempo, e sair pro jogo com o craque Aboutrika no segundo, e almejar a vitória.

Destaque para o desenho tático do time egípcio, que atacava com amplitude, era um time largo, já quando defendia, comprimia suas linhas de marcação, juntando mais os jogadores, não dando nenhum espaço para o Corinthians, neutralizando as arrancadas de Paulinho e encurralando o timão.

O time egípcio além de ter duas linhas de quatro plantadas no campo de defesa, contava com o recuo de um dos dois atacantes enfiados.
A imagem mostra a compactação defensiva do Al Ahly

O Corinthians de Tite entrou no jogo com o objetivo de ter mais posse de bola e volume de jogo. Fábio Santos e Alessandro apoiavam o ataque, Ralf era o primeiro volante com mais propensão a marcar; Paulinho era a alma do meio-campo. Ele avançava e proporcionava as melhores chances de furar a forte marcação do Al Ahly com suas arrancadas.

Douglas, o camisa 10, tinha o papel de armar as jogadas, recuando e carregando a bola para o ataque. E assim, com as movimentações de Paulinho e Douglas, o 4-2-3-1 de Tite se transformava em um 4-1-4-1.

Guerrero jogou como pivô, o peruano é o preferido de Tite para a posição, pois é o único que pode desempenhar bem esse papel (de pivô), que é fundamental no 4-2-3-1, segundo o próprio Tite.

Inversão de pontas
Lá pro meio do primeiro tempo, Emerson, o Sheik, trocou de lado com Danilo, que desempenhou um papel defensivo de acompanhar Fathi durante toda a faixa do campo, ajudando a marcação do lado esquerdo da defesa.

Corinthians marca com passe genial de Danilo
Aos 29 minutos, Danilo cobra escanteio curto que é desviado, na sequência, Fábio Santos toca novamente para Danilo que cruza de primeira de canhota para o peruano Paolo Guerrero completar de cabeça no canto direito de Ekrami. 1 a 0.

2º tempo
Na segunda etapa, com a entrada de Aboutrika, o time egípcio foi pro tudo ou nada. O meia-atacante jogou à frente dos meias com o intuito de armar as jogadas do Ahly. Aboutrika fez o jogo do time fluir melhor, conseguido deixar companheiros na cara do gol pelo menos três vezes.

Com a pressão adversária, os brasileiros só se preocuparam em marcar e jogar em contra-ataque, isso ficou claro com a entrada do prodígio Romarinho, responsável pela marcação do lateral esquerdo Kenawi e pelos contra-ataques pelo lado direito.

No fim, os corinthianos conseguiram segurar a vitória magra e, repito, irresponsável, tendo em vista o porte do adversário, que só nao marcou gols, pela falta de qualidade técnica de seu plantel.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Inter garante vitória em casa contra o Napoli e assume a segunda posição do Campeonato Italiano

A Internazionale recebeu o Napoli neste domingo pela Serie A italiana num jogo importante na briga pelo Scudetto.

Com bela atuação de Guarin, com um gol e uma assistência, a Inter venceu o Napoli por 2 a 1 e ultrapassou o time de Cavani na tabela, indo para a segunda posição.

1º tempo

A Inter de Andrea Stramaccioni veio num 3-5-2, com Cambiasso substituindo Samuel, machucado, na zaga; Pereira era ala-esquerda, saía menos para o ataque que Nagatomo, pode se dizer que Pereira apareceu pouco na partida.

 No meio, Zanetti, pelo centro, e Gargano, pela esquerda, eram mais defensivos; já Guarin, tinha mais liberdade para partir pro ataque com velocidade e armar jogadas, fazendo com que o esquema variasse de um 3-5-2 para um 3-4-1-2. Na frente, Cassano jogava mais solto, e o argentino Diego Milito era a referência.

Walter Mazzarri escalou o Napoli num 3-4-3 com o Zuniga pela esquerda tendo bastante liberdade para avançar pelo corredor, ao contrário de Maggio pela direita. No meio, Behrami era o primeiro volante, ficando de olho em Guarin, Inler tinha mais liberdade mas, ao contrário de Guarin, não era responsável pela criação de jogadas, papel de Hamsik.

No ataque, Hamsik era um segundo atacante (terceiro, no caso). Insigne, jogador de muita velocidade, abria pela ponta-esquerda com o objetivo de jogar pelas costas de Nagatomo. Cavani era a referência.

Guarin decide pela Inter
Aos 8 minutos, em jogada ensaiada no escanteio pela esquerda, Guarin aparece de surpresa e fuzila! 1 a 0. Aos 39 minutos, Novamente o colombiano Guarin deu um passe para Milito que, oportunista, chutou rasteiro no canto, a bola resvalou em De Sanctis e morreu no fundo do gol. 2 a 0.

2º tempo

O segundo tempo foi um jogo de ataque contra defesa. Wlter Mazzarri sacrificou o zagueiro Gamberrini e colocou Pandev. Com Pandev, ex-Inter, pela direita, Insigne pela esquerda, Cavani pelo meio e Hamsik vindo de trás, o Napoli jogava no que varia de um 4-3-3 mais ofensivo a um 4-2-4, com Hamsik vindo a ser um segundo (quarto, no caso, atacante).

o Napoli se dedicou exclusivamente em atacar o time de Milão. com Zuniga e Maggio chegando pelos flancos e Dzemaili pelo meio (Dzemaili manteve o papel de Inler no primeiro tempo).

O Napoli chegou diminuiu aos 54 minutos de jogo com um gol de Cavani.

A Inter, após o gol de Cavani se postou num 5-4-1, pensando apenas em se defender e manter a vitória e, eventualmente, em criar contra-ataques.

A retranca interista deu certo e impediu que o Napoli roubasse a vitória da Inter. Placar final, 2 a 1.

Agora a Inter, que já venceu Milan, Juventus e Napoli, chega aos 34 pontos na tabela do Calcio, ficando na vice-liderança, quatro pontos atrás da líder Juventus. O Napoli, por sua vez, cai para a terceira posição, com 33 pontos. 


Na próxima rodada do Campeonato Italiano, a Inter de Milão visita a Lazio, no sábado, em Roma. Já o Napoli recebe o Bologna, no domingo.

sábado, 13 de outubro de 2012

Argentina e seu "quarteto fantástico" vence Uruguai pelas eliminatórias com show de Messi!

A Argentina de Messi e cia recebeu ontem o rival Uruguai em casa pelas eliminatórias da Copa do Mundo FIFA 2014, no Brasil. Os hermanos não deram chances para a celeste e, com ótimas atuações de Messi, Agüero, Higuain e di María, o chamado quarteto fantástico argentino, os donos da casa venceram por 3 a 0.

Com a vitória, a Argentina retoma a primeira posição, com 17 pontos; já o Uruguai, está em quinto, com 12. Na próxima rodada a Argentina encara o Chile em Santiago, terça-feira; e a celeste pega a Bolívia, terça, em La Paz.

Disposições táticas



A Argentina de Alejandro Sabella veio num 4-3-2-1/4-3-1-2 prezando uma grande movimentação e volume ofensivo. Nessa formação, os laterais Zabaleta e, principalmente, Rojo desempenhavam um importante papel ofensivo cada um, avançando sempre pelos flancos.

O time argentino era realmente muito forte pelo lado esquerdo, de onde saíram dois dos 3 gols, no segundo tempo, onde Rojo desempenhava o papel de "ala", e di María, que, apesar de jogar de meia central pela esquerda, avançava e se transformava em um meia-esquerdo.

O ataque foi a chave da vitória. Messi, Aguero, e até mesmo Higuaín, se movimentavam bastante, tocando a bola e fazendo tabelas, juntamente com di María, Zabaleta e Rojo que vinham de trás. Foi um jogo "ataque contra defesa", no primeiro tempo, onde o Uruguai conseguiu segurar o empate em 0 a 0.

Óscar Tabárez escalou o Uruguai num 4-3-3 onde Cáceres avançava bastante pelo flanco esquerdo, mais que Maxi Pereira pelo direito. Arévalo, Gargano e Gonzales não conseguiam armar o jogo ou desempenhar qualquer tipo de função ofensiva concreta. Cavani voltava para marcar a Argentina num 4-4-2. O atacante do Napoli se somava aos 3 volantes para fazer uma linha de 4.

O Uruguai jogou muito mal. A celeste não tinha um homem de ligação no meio-campo, Cavani, Suárez e Forlán pareciam estar fora de ritmo. O ideal seria que Cavani e Suárez recuassem um pouco e centralizassem para formarem um 4-3-2-1, fazendo uma linha de 4 com os alas, um verdadeiro 2-3-4-1!, o que foi um pouco do que a própria Agentina fez.

Uma outra alternativa seria escalar o time com 3 zagueiros, liberando mais os alas para o ataque e centralizando Cavani e Suárez.

Segundo tempo
Na segunda etapa, nada mudou. Apenas Cavani, que trocara de lado com Suárez. A Argentina deu continuidade à estratégia de concentrar os ataques pelo lado esquerdo, o que deu certo. Apesar do Uruguai conseguir segurar a onda no primeiro tempo, o primeiro gol argentino, marcado por Messi, abriu caminho para mais dois gols, um de Aguero, e outro me Messi, de falta.

Ataques pelo lado esquerdo: com duas assistências de di María, estratégia de Sabella dá certo!
O primeiro gol saiu aos 20 minutos da segunda etapa, quando Messi vem de trás, passa para di María, Messi passa por meio de 4 defensores e recebe para completar e fazer 1 a 0. 9 minutos depois, Aguero passa pra Messi, que faz um lindo passe para di María, que devolve para Agüero, para dentro da área, fazer 2 a 0.

Aos 34, Messi bate falta "à Ronaldinho" e dá números finais à vitória argentina. 3 a 0.

Confira os gols da partida!

domingo, 7 de outubro de 2012

Inter com 3 zagueiros vence rival Milan no 4-2-3-1 em um derby emocionante!

A Internazionale, time de coração deste que vos fala, teve de segurar a pressão do rival Milan para garantir mais 3 pontos na Serie A, o campeonato italiano, em 7 jogos. Foi uma vitória magra, 1 a 0, com um gol de Samuel logo no início, mas o bastante pra aumentar a moral nerazzurri e marcar a má fase do lado rossonero e pôr mais pressão no técnico Massimiliano Allegri.

O triunfo deixou a Inter com 15 pontos, na quarta colocação, quatro pontos atrás da líder Juventus. Já o Milan está na parte intermediária da tabela, na 11ª posição, com apenas sete pontos.

Disposições táticas





A Inter veio num 3-5-2/3-4-3 com Zanetti de ala-esquerdo para marcar Emanuelson e Nagatomo de ala-direito. À frente de Gargano e Cambiasso, o brasileiro Philippe Coutinho não exerceu muito bem o papel de "meia de ligação", jogou mal; além de não voltar para marcar; ele, de fato, voltava, mas não ajudava Gargano e Cambiasso. Exemplo: se a bola vem da esquerda para a direita, Cambiasso se encontra batido, e como Coutinho não volta, Juan Jesus tem que ir para o combate.

O Milan veio postado num 4-2-3-1 com Emanuelson na direita, El Shaarawy na esquerda, Boateng no meio e Bojan à frente. No início do jogo, o sistema tático milanista funcionou muito mal pois os jogadores de meio campo, além de estarem muito separados um do outro, forçando passes mais longos (característica de Allegri), não se movimentavam, facilitando o trabalho defensivo interista.


Samuel marca o gol do jogo

Logo aos 3 minutos, em cobrança de falta, Cambiasso levanta bola na área e Samuel completa de cabeça. 1 a 0.

2º tempo
No segundo tempo, Stramaccioni, consciente do problema defensivo causado pela ausência defensiva de Coutinho e da fraca atuação geral do mesmo, sacou o brasileiro para pôr Guarín, para que, com o colombiano, a Inter marcasse com uma linha de 3 volantes, além de ganhar em contra-ataques

Porém 3 minutos depois, Nagatomo, que já tinha cartão amarelo, tomou o segundo após pôr a mão na bola e prejudicou os planos do técnico Stramaccioni, que teve que tirar Cassano e colocar Álvaro Pereira, ex-Porto; assim, Pereira virava ala-esquerdo, e Zanetti, direito. A inter jogava num 3-5-1/4-4-1.

Allegri também mexeu no Milan. O técnico pôs Abate no lugar de Bonera, alteração que aumentou a quantidade de jogadas pelo lado direito, tendo em vista que Bonera é, basicamente, um zagueiro improvisado. 

O técnico também pôs Robinho, no lugar de De Sciglio, assim, Emanuelson virou ala-esquerdo, e o brasileiro Robinho compôs junto de El Shaarawy e Boateng, uma linha de 3 homens atrás de Bojan.

Com as alterações, o Milan passou a sufocar a Inter e ter bem mais posse de bola do que os nerazzurri. O time jogava pra ticamente sem lateral, já que Abate e, principalmente, Emanuelson jogavam muito avançados e chegando ao ataque, com essa nova disposição tática, os jogadores, ao contrário do primeiro tempo, passaram a jogar um mais próximo do outro, forçando passes mais curtos e mais movimentação. Foi basicamente, um jogo de ataque contra defesaVeja abaixo as disposições táticas!


Inter com um homem a menos, Nagatomo fora expulso aos 48 minutos de jogo.
Aos 71 minutos, Palacio entra no lugar de Milito para tentar ter mais velocidade em caso de contra-ataque, a jogada era simples: ligação direta para Palacio; apostando também na criação de Guarín e velocidade de Pereira, que não deram em nada pois a Inter não tinha quase posse da bola.

Também aos 71, Allegri saca El Shaarawy e põe o ex-Inter Pazzini, para jogar mais enfiado como centro-avante; com isso, Bojan veio para a posição que era de Robinho (ver imagem), o brasileiro caiu para a esquerda e Boateng permaneceu na direita.

Mesmo pressionando até o fim e tendo toda a posse da bola, o ataque desordenado do Milan parava na disciplina tática defensiva da Inter, e foi assim, num jogo dramático e de tirar o fôlego, que a Inter venceu mais um derby!