O time brasileiro foi surpreendido num confronto teoricamente fácil e, tomando pressão do time adversário no fim, garantiu uma vitória magra e irresponsável por 1 a 0.
O jogo
CORREÇÃO: Gomma jogou na zaga, não Abdel |
Destaque para o desenho tático do time egípcio, que atacava com amplitude, era um time largo, já quando defendia, comprimia suas linhas de marcação, juntando mais os jogadores, não dando nenhum espaço para o Corinthians, neutralizando as arrancadas de Paulinho e encurralando o timão.
O time egípcio além de ter duas linhas de quatro plantadas no campo de defesa, contava com o recuo de um dos dois atacantes enfiados.
A imagem mostra a compactação defensiva do Al Ahly |
O Corinthians de Tite entrou no jogo com o objetivo de ter mais posse de bola e volume de jogo. Fábio Santos e Alessandro apoiavam o ataque, Ralf era o primeiro volante com mais propensão a marcar; Paulinho era a alma do meio-campo. Ele avançava e proporcionava as melhores chances de furar a forte marcação do Al Ahly com suas arrancadas.
Douglas, o camisa 10, tinha o papel de armar as jogadas, recuando e carregando a bola para o ataque. E assim, com as movimentações de Paulinho e Douglas, o 4-2-3-1 de Tite se transformava em um 4-1-4-1.
Guerrero jogou como pivô, o peruano é o preferido de Tite para a posição, pois é o único que pode desempenhar bem esse papel (de pivô), que é fundamental no 4-2-3-1, segundo o próprio Tite.
Inversão de pontas
Lá pro meio do primeiro tempo, Emerson, o Sheik, trocou de lado com Danilo, que desempenhou um papel defensivo de acompanhar Fathi durante toda a faixa do campo, ajudando a marcação do lado esquerdo da defesa.
Corinthians marca com passe genial de Danilo
Aos 29 minutos, Danilo cobra escanteio curto que é desviado, na sequência, Fábio Santos toca novamente para Danilo que cruza de primeira de canhota para o peruano Paolo Guerrero completar de cabeça no canto direito de Ekrami. 1 a 0.
2º tempo
Na segunda etapa, com a entrada de Aboutrika, o time egípcio foi pro tudo ou nada. O meia-atacante jogou à frente dos meias com o intuito de armar as jogadas do Ahly. Aboutrika fez o jogo do time fluir melhor, conseguido deixar companheiros na cara do gol pelo menos três vezes.
Com a pressão adversária, os brasileiros só se preocuparam em marcar e jogar em contra-ataque, isso ficou claro com a entrada do prodígio Romarinho, responsável pela marcação do lateral esquerdo Kenawi e pelos contra-ataques pelo lado direito.
No fim, os corinthianos conseguiram segurar a vitória magra e, repito, irresponsável, tendo em vista o porte do adversário, que só nao marcou gols, pela falta de qualidade técnica de seu plantel.
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