quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Chelsea vence Monterrey com autoridade e mostra para Corinthians como se faz

O atual campeão europeu Chelsea do técnico espanhol Rafael Benítez jogou hoje com o Monterrey do México em jogo válido pela semifinal do Mundial de Clubes da FIFA. Os Blues venceram por 3 a 1 e carimbaram o passaporte para a final, no domingo, onde enfrentarão o Corinthians.

O Chelsea jogou com autoridade; tendo mais posse de bola contra um time de fraca marcação que, ao contrário do Al Ahly que enfrentou o Corinthians, dava muito espaço para o time adversário, característica de times sul-americanos, dando bastante espaço para os jogadores habilidosos do Chelsea.

O jogo

No Chelsea, Azpilicueta foi titular na lateral direita, no lugar de Ivanovic que, zagueiro de origem, substituiu Terry na zaga, que não viajou para o Japão.

A surpresa e, de uma certa forma, o destaque, do time, foi o zagueiro brasileiro David Luiz ter jogado como volante, e mais, ter jogado como segundo volante ao lado de Mikel. O brasileiro, que substituia Lampard, além de marcar muito bem, era responsável por carregar a bola para o ataque; e surpreendeu com sua visão de jogo e seus bons passes, tendo quase marcado um gol. Era o Paulinho de Londres!

À frente dos volantes, Oscar jogou pelo meio como meia-atacante, Hazard e Juan Mata, um de cada lado, jogavam bem abertos. Torres era a referência no ataque, voltando algumas vezes também, para buscar jogo.

Uma importante aspecto do time era a troca de posição entre Oscar, Hazard e Juan Mata. Numa dessas ocasiões, onde Hazard foi para a direita, Mata pelo meio e Oscar pela direita, Ashley Cole toca para Oscar, que devolve de calcanhar para Cole dar a assistência para o primeiro gol do Chelsea com Juan Mata.

O Monterrey de Victor Vucetich entrou num 4-1-4-1/4-3-3. O campeão da Liga dos Campeões da Concacaf jogou mal e não ofereceu nenhuma dificuldade ao Chelsea. Ofensivamente, os mexicanos eram desorganizados e não tinham um meio-campo sólido que os possibilitasse a armar jogadas que levassem perigo aos ingleses.

O time de Victor Vucetich buscava a movimentação da linha do meio-campo e do uso de De Nigris como pivô e como ameaça aérea.

Defensivamente o time era também ruim. Ao contrário do Al Ahly, e do próprio Chelsea, o Monterrey não marcou em zonas, mas individualmente, ou seja, a marcação do indivíduo é mais importante do que a marcação do espaço em si (estilo sul-americano). Com vasto espaço, jogadores habilidosos e pouco empenho do time mexicano para marcar, o Chelsea não precisou se esforçar tanto para vencer como venceu.

2º tempo - início avassalador do Chelsea
Logo aos 27 SEGUNDOS do segundo tempo, Hazard passa por Perez e passa para Torres que chuta, e marca após a bola ter desviado na zaga. Pouco menos de 3 minutos depois do segundo gol, Torres recebeu a bola sem marcação no meio e passou de trivela para Juan Mata que se enfiou pela direita. Mata tentou o passe para Oscar no meio, mas a bola desviou em Chavez e entrou. Gol contra, 3 a 0.

Depois do início do segundo tempo, onde o Chelsea conseguiu marcar duas vezes, o time inglês administrou a vantagem até que, nos acréscimos, De Nigres desconta para o Monterrey. Placar final, 3 a 1 e Chelsea na final!

Final domingo: o que esperar?
Para domingo não devemos esperar muitas mudanças do lado azul. Apesar da boa atuação de David Luiz como volante, temos que lembrar que isso só aconteceu porque Rafa Benítez quis poupar Ramires, que vinha cansado; outro aspirante a essa vaga é o ídolo Frank Lampard, mas não vejo problema em Ramires jogar junto com Lampard, desde que um deles fique de olho em Paulinho nos contra-ataques.

Outro que pode entrar nesse time é o nigeriano Victor Moses; o meia direita é rápido mas pode desempenhar um papel também de marcação. O próprio Ramires já atuou desde a temporada passada nessa faixa do campo e pode voltar a atuar na final. Se Ramires ou Moses forem para a direita, Mata deve ir para o meio, tirando Oscar do time, assim, o Chelsea perderia em criatividade, mas ganharia em marcação e velocidade.

Se no Chelsea ainda há dúvidas no tocante à escalação, o Corinthians parece já definido. Tite deve repetir a maior parte dos jogadores que jogaram a semifinal contra o Al Ahly. A minha única desconfiança é com Emerson Sheik. Sheik jogou muito mal contra o Al Ahly, não conseguia se movimentar, não puxava contra-ataques e não voltava para ajudar na defesa. Além de que, contra o Chelsea, o Corinthians vai precisar de um meia aberto que volte para marcar, principalmente se Aspilicueta jogar como lateral direito, jogador que apoia mais que Ivanovic. Os substititutos podem ser Romarinho ou Jorge Henrique.

Para domingo, devemos esperar um Chelsea que busque ter a posse da bola e presença ofensiva, usando jogadores leves e rápidos que darão muito trabalho aos corinthianos. Já o Corinthians, vai entrar em campo sabendo que se tomar um gol, talvez não tenha poderio ofensivo o bastante para virar e, caso se abra demais, o Chelsea tem jogadores velozes que podem aproveitar os espaços e ampliar a vantagem.

Visto isso, o time de Tite deve ser precavido na defesa para não ser surpreendido, mas também, aguerrido no ataque, usando Paulinho como uma grande arma para puxar os ataques do time do Corinthians. Vamos esperar pra ver :D

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Corinthians toma pressão mas espanta zebra e garante vaga na final

O Corinthians de Tite encarou o time egípcio campeão africano Al Ahly do técnico Hossam El-Badry pela semifinal do Mundial de Clubes da FIFA.

O time brasileiro foi surpreendido num confronto teoricamente fácil e, tomando pressão do time adversário no fim, garantiu uma vitória magra e irresponsável por 1 a 0.

O jogo
CORREÇÃO: Gomma jogou na zaga, não Abdel
El Badry escalou o Al Ahly com 2 linhas de 4 com objetivo principal de marcar o time do Corinthians. O principal jogador do time, Aboutrika, começou no banco de reservas. A estratégia era não levar gols no primeiro tempo, e sair pro jogo com o craque Aboutrika no segundo, e almejar a vitória.

Destaque para o desenho tático do time egípcio, que atacava com amplitude, era um time largo, já quando defendia, comprimia suas linhas de marcação, juntando mais os jogadores, não dando nenhum espaço para o Corinthians, neutralizando as arrancadas de Paulinho e encurralando o timão.

O time egípcio além de ter duas linhas de quatro plantadas no campo de defesa, contava com o recuo de um dos dois atacantes enfiados.
A imagem mostra a compactação defensiva do Al Ahly

O Corinthians de Tite entrou no jogo com o objetivo de ter mais posse de bola e volume de jogo. Fábio Santos e Alessandro apoiavam o ataque, Ralf era o primeiro volante com mais propensão a marcar; Paulinho era a alma do meio-campo. Ele avançava e proporcionava as melhores chances de furar a forte marcação do Al Ahly com suas arrancadas.

Douglas, o camisa 10, tinha o papel de armar as jogadas, recuando e carregando a bola para o ataque. E assim, com as movimentações de Paulinho e Douglas, o 4-2-3-1 de Tite se transformava em um 4-1-4-1.

Guerrero jogou como pivô, o peruano é o preferido de Tite para a posição, pois é o único que pode desempenhar bem esse papel (de pivô), que é fundamental no 4-2-3-1, segundo o próprio Tite.

Inversão de pontas
Lá pro meio do primeiro tempo, Emerson, o Sheik, trocou de lado com Danilo, que desempenhou um papel defensivo de acompanhar Fathi durante toda a faixa do campo, ajudando a marcação do lado esquerdo da defesa.

Corinthians marca com passe genial de Danilo
Aos 29 minutos, Danilo cobra escanteio curto que é desviado, na sequência, Fábio Santos toca novamente para Danilo que cruza de primeira de canhota para o peruano Paolo Guerrero completar de cabeça no canto direito de Ekrami. 1 a 0.

2º tempo
Na segunda etapa, com a entrada de Aboutrika, o time egípcio foi pro tudo ou nada. O meia-atacante jogou à frente dos meias com o intuito de armar as jogadas do Ahly. Aboutrika fez o jogo do time fluir melhor, conseguido deixar companheiros na cara do gol pelo menos três vezes.

Com a pressão adversária, os brasileiros só se preocuparam em marcar e jogar em contra-ataque, isso ficou claro com a entrada do prodígio Romarinho, responsável pela marcação do lateral esquerdo Kenawi e pelos contra-ataques pelo lado direito.

No fim, os corinthianos conseguiram segurar a vitória magra e, repito, irresponsável, tendo em vista o porte do adversário, que só nao marcou gols, pela falta de qualidade técnica de seu plantel.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Inter garante vitória em casa contra o Napoli e assume a segunda posição do Campeonato Italiano

A Internazionale recebeu o Napoli neste domingo pela Serie A italiana num jogo importante na briga pelo Scudetto.

Com bela atuação de Guarin, com um gol e uma assistência, a Inter venceu o Napoli por 2 a 1 e ultrapassou o time de Cavani na tabela, indo para a segunda posição.

1º tempo

A Inter de Andrea Stramaccioni veio num 3-5-2, com Cambiasso substituindo Samuel, machucado, na zaga; Pereira era ala-esquerda, saía menos para o ataque que Nagatomo, pode se dizer que Pereira apareceu pouco na partida.

 No meio, Zanetti, pelo centro, e Gargano, pela esquerda, eram mais defensivos; já Guarin, tinha mais liberdade para partir pro ataque com velocidade e armar jogadas, fazendo com que o esquema variasse de um 3-5-2 para um 3-4-1-2. Na frente, Cassano jogava mais solto, e o argentino Diego Milito era a referência.

Walter Mazzarri escalou o Napoli num 3-4-3 com o Zuniga pela esquerda tendo bastante liberdade para avançar pelo corredor, ao contrário de Maggio pela direita. No meio, Behrami era o primeiro volante, ficando de olho em Guarin, Inler tinha mais liberdade mas, ao contrário de Guarin, não era responsável pela criação de jogadas, papel de Hamsik.

No ataque, Hamsik era um segundo atacante (terceiro, no caso). Insigne, jogador de muita velocidade, abria pela ponta-esquerda com o objetivo de jogar pelas costas de Nagatomo. Cavani era a referência.

Guarin decide pela Inter
Aos 8 minutos, em jogada ensaiada no escanteio pela esquerda, Guarin aparece de surpresa e fuzila! 1 a 0. Aos 39 minutos, Novamente o colombiano Guarin deu um passe para Milito que, oportunista, chutou rasteiro no canto, a bola resvalou em De Sanctis e morreu no fundo do gol. 2 a 0.

2º tempo

O segundo tempo foi um jogo de ataque contra defesa. Wlter Mazzarri sacrificou o zagueiro Gamberrini e colocou Pandev. Com Pandev, ex-Inter, pela direita, Insigne pela esquerda, Cavani pelo meio e Hamsik vindo de trás, o Napoli jogava no que varia de um 4-3-3 mais ofensivo a um 4-2-4, com Hamsik vindo a ser um segundo (quarto, no caso, atacante).

o Napoli se dedicou exclusivamente em atacar o time de Milão. com Zuniga e Maggio chegando pelos flancos e Dzemaili pelo meio (Dzemaili manteve o papel de Inler no primeiro tempo).

O Napoli chegou diminuiu aos 54 minutos de jogo com um gol de Cavani.

A Inter, após o gol de Cavani se postou num 5-4-1, pensando apenas em se defender e manter a vitória e, eventualmente, em criar contra-ataques.

A retranca interista deu certo e impediu que o Napoli roubasse a vitória da Inter. Placar final, 2 a 1.

Agora a Inter, que já venceu Milan, Juventus e Napoli, chega aos 34 pontos na tabela do Calcio, ficando na vice-liderança, quatro pontos atrás da líder Juventus. O Napoli, por sua vez, cai para a terceira posição, com 33 pontos. 


Na próxima rodada do Campeonato Italiano, a Inter de Milão visita a Lazio, no sábado, em Roma. Já o Napoli recebe o Bologna, no domingo.

sábado, 13 de outubro de 2012

Argentina e seu "quarteto fantástico" vence Uruguai pelas eliminatórias com show de Messi!

A Argentina de Messi e cia recebeu ontem o rival Uruguai em casa pelas eliminatórias da Copa do Mundo FIFA 2014, no Brasil. Os hermanos não deram chances para a celeste e, com ótimas atuações de Messi, Agüero, Higuain e di María, o chamado quarteto fantástico argentino, os donos da casa venceram por 3 a 0.

Com a vitória, a Argentina retoma a primeira posição, com 17 pontos; já o Uruguai, está em quinto, com 12. Na próxima rodada a Argentina encara o Chile em Santiago, terça-feira; e a celeste pega a Bolívia, terça, em La Paz.

Disposições táticas



A Argentina de Alejandro Sabella veio num 4-3-2-1/4-3-1-2 prezando uma grande movimentação e volume ofensivo. Nessa formação, os laterais Zabaleta e, principalmente, Rojo desempenhavam um importante papel ofensivo cada um, avançando sempre pelos flancos.

O time argentino era realmente muito forte pelo lado esquerdo, de onde saíram dois dos 3 gols, no segundo tempo, onde Rojo desempenhava o papel de "ala", e di María, que, apesar de jogar de meia central pela esquerda, avançava e se transformava em um meia-esquerdo.

O ataque foi a chave da vitória. Messi, Aguero, e até mesmo Higuaín, se movimentavam bastante, tocando a bola e fazendo tabelas, juntamente com di María, Zabaleta e Rojo que vinham de trás. Foi um jogo "ataque contra defesa", no primeiro tempo, onde o Uruguai conseguiu segurar o empate em 0 a 0.

Óscar Tabárez escalou o Uruguai num 4-3-3 onde Cáceres avançava bastante pelo flanco esquerdo, mais que Maxi Pereira pelo direito. Arévalo, Gargano e Gonzales não conseguiam armar o jogo ou desempenhar qualquer tipo de função ofensiva concreta. Cavani voltava para marcar a Argentina num 4-4-2. O atacante do Napoli se somava aos 3 volantes para fazer uma linha de 4.

O Uruguai jogou muito mal. A celeste não tinha um homem de ligação no meio-campo, Cavani, Suárez e Forlán pareciam estar fora de ritmo. O ideal seria que Cavani e Suárez recuassem um pouco e centralizassem para formarem um 4-3-2-1, fazendo uma linha de 4 com os alas, um verdadeiro 2-3-4-1!, o que foi um pouco do que a própria Agentina fez.

Uma outra alternativa seria escalar o time com 3 zagueiros, liberando mais os alas para o ataque e centralizando Cavani e Suárez.

Segundo tempo
Na segunda etapa, nada mudou. Apenas Cavani, que trocara de lado com Suárez. A Argentina deu continuidade à estratégia de concentrar os ataques pelo lado esquerdo, o que deu certo. Apesar do Uruguai conseguir segurar a onda no primeiro tempo, o primeiro gol argentino, marcado por Messi, abriu caminho para mais dois gols, um de Aguero, e outro me Messi, de falta.

Ataques pelo lado esquerdo: com duas assistências de di María, estratégia de Sabella dá certo!
O primeiro gol saiu aos 20 minutos da segunda etapa, quando Messi vem de trás, passa para di María, Messi passa por meio de 4 defensores e recebe para completar e fazer 1 a 0. 9 minutos depois, Aguero passa pra Messi, que faz um lindo passe para di María, que devolve para Agüero, para dentro da área, fazer 2 a 0.

Aos 34, Messi bate falta "à Ronaldinho" e dá números finais à vitória argentina. 3 a 0.

Confira os gols da partida!

domingo, 7 de outubro de 2012

Inter com 3 zagueiros vence rival Milan no 4-2-3-1 em um derby emocionante!

A Internazionale, time de coração deste que vos fala, teve de segurar a pressão do rival Milan para garantir mais 3 pontos na Serie A, o campeonato italiano, em 7 jogos. Foi uma vitória magra, 1 a 0, com um gol de Samuel logo no início, mas o bastante pra aumentar a moral nerazzurri e marcar a má fase do lado rossonero e pôr mais pressão no técnico Massimiliano Allegri.

O triunfo deixou a Inter com 15 pontos, na quarta colocação, quatro pontos atrás da líder Juventus. Já o Milan está na parte intermediária da tabela, na 11ª posição, com apenas sete pontos.

Disposições táticas





A Inter veio num 3-5-2/3-4-3 com Zanetti de ala-esquerdo para marcar Emanuelson e Nagatomo de ala-direito. À frente de Gargano e Cambiasso, o brasileiro Philippe Coutinho não exerceu muito bem o papel de "meia de ligação", jogou mal; além de não voltar para marcar; ele, de fato, voltava, mas não ajudava Gargano e Cambiasso. Exemplo: se a bola vem da esquerda para a direita, Cambiasso se encontra batido, e como Coutinho não volta, Juan Jesus tem que ir para o combate.

O Milan veio postado num 4-2-3-1 com Emanuelson na direita, El Shaarawy na esquerda, Boateng no meio e Bojan à frente. No início do jogo, o sistema tático milanista funcionou muito mal pois os jogadores de meio campo, além de estarem muito separados um do outro, forçando passes mais longos (característica de Allegri), não se movimentavam, facilitando o trabalho defensivo interista.


Samuel marca o gol do jogo

Logo aos 3 minutos, em cobrança de falta, Cambiasso levanta bola na área e Samuel completa de cabeça. 1 a 0.

2º tempo
No segundo tempo, Stramaccioni, consciente do problema defensivo causado pela ausência defensiva de Coutinho e da fraca atuação geral do mesmo, sacou o brasileiro para pôr Guarín, para que, com o colombiano, a Inter marcasse com uma linha de 3 volantes, além de ganhar em contra-ataques

Porém 3 minutos depois, Nagatomo, que já tinha cartão amarelo, tomou o segundo após pôr a mão na bola e prejudicou os planos do técnico Stramaccioni, que teve que tirar Cassano e colocar Álvaro Pereira, ex-Porto; assim, Pereira virava ala-esquerdo, e Zanetti, direito. A inter jogava num 3-5-1/4-4-1.

Allegri também mexeu no Milan. O técnico pôs Abate no lugar de Bonera, alteração que aumentou a quantidade de jogadas pelo lado direito, tendo em vista que Bonera é, basicamente, um zagueiro improvisado. 

O técnico também pôs Robinho, no lugar de De Sciglio, assim, Emanuelson virou ala-esquerdo, e o brasileiro Robinho compôs junto de El Shaarawy e Boateng, uma linha de 3 homens atrás de Bojan.

Com as alterações, o Milan passou a sufocar a Inter e ter bem mais posse de bola do que os nerazzurri. O time jogava pra ticamente sem lateral, já que Abate e, principalmente, Emanuelson jogavam muito avançados e chegando ao ataque, com essa nova disposição tática, os jogadores, ao contrário do primeiro tempo, passaram a jogar um mais próximo do outro, forçando passes mais curtos e mais movimentação. Foi basicamente, um jogo de ataque contra defesaVeja abaixo as disposições táticas!


Inter com um homem a menos, Nagatomo fora expulso aos 48 minutos de jogo.
Aos 71 minutos, Palacio entra no lugar de Milito para tentar ter mais velocidade em caso de contra-ataque, a jogada era simples: ligação direta para Palacio; apostando também na criação de Guarín e velocidade de Pereira, que não deram em nada pois a Inter não tinha quase posse da bola.

Também aos 71, Allegri saca El Shaarawy e põe o ex-Inter Pazzini, para jogar mais enfiado como centro-avante; com isso, Bojan veio para a posição que era de Robinho (ver imagem), o brasileiro caiu para a esquerda e Boateng permaneceu na direita.

Mesmo pressionando até o fim e tendo toda a posse da bola, o ataque desordenado do Milan parava na disciplina tática defensiva da Inter, e foi assim, num jogo dramático e de tirar o fôlego, que a Inter venceu mais um derby!

sábado, 6 de outubro de 2012

West Ham sai na frente mas Arsenal tem mais volume de jogo e vence fora de casa

O Arsenal de Arséne Wenger visitou o West Ham de Sam Allardyce no Upton Park, em Londres, e venceu por 3 a 1.

Com esse resultado, o Arsenal chega a sua terceira vitória com 12 pontos, e está em quinto, já o West Ham, tem 11 pontos e ocupa a oitava colocação.

Disposições táticas

Arsenal
Os Gunners, de Wenger vieram num 4-3-3 / 4-2-3-1, onde Ramsey e Arteta eram meias (médios-volantes), não volantes, tendo liberdade para se movimentarem e armarem o jogo. Gervinho jogava aberto na direita, ao passo que Podolski, se posicionava aberto pela esquerda.

Em algumas ocasiões de ataque, os Gunners se projetavam mais à esquerda. Gervinho vinha quase para o centro, Giroud também saía para o lado esquerdo, além de Santi Cazorla; com isso, Jenkinson ganhava um verdadeiro corredor a sua frente, para que ele pudesse se aproximar da meta dos Irons. No minuto 17, em uma jogada dessas, Jenkinson recebeu livre e chutou pra fora.

West Ham abre o placar
Em uma dessas ocasiões quando Gervinho centralizou, aos 21 minutos, o Arsenal perdeu a bola no meio; sem Gervinho, McCartney ganhou espaço, e assim o West Ham conseguiu contra-atacar. Vamos analisar a jogada!

No plano 1, o "Diame" a direita é, na verdade, "Noble"
No plano 1 podemos ver que o posicionamento dos 3 jogadores de meio campo, como também o dos 3 atacantes do Arsenal (linhas laranjas); com a perda da bola por parte do Arsenal, como já havia dito, o West Ham puxa o contra-ataque com Noble, que passa para McCartney que, sem a marcação de Gervinho, acelera a jogada. Diame corre em direção a área se aproveitando do espaço livre representado pelo círculo laranja no plano 1, devido à desorganização das linhas do Arsenal, acompanhado por Ramsey.

Nos planos 2 e 3, vemos que Mertesacker - circulado - não protege sua zona de marcação, mas espera o combate de Ramsey em Diame e faz o papel de "zagueiro da sobra", o que foi uma desição errada em vez de ficar inerte, o alemão deveria ao menos ter fechado os espaços em sua zona de marcação. Depois disso, Diame dribla Ramsey e chuta no ângulo. 1 a 0.

Depois do gol, o West Ham, que parecia estar jogando fora de casa antes do gol, saiu mais para o ataque e o jogo ficou mais movimentado.

Empate dos Gunners
Aos 41 minutos, Giroud desarma o West Ham na saída de bola dos Irons e toca para Podolski, que cruza  de volta para Giroud para empatar o jogo.

2º tempo
A segunda etapa começou com o time da casa dominando as ações ofensivas, porém sem conseguir furar a defesa do Arsenal, já que os jogadores do West Ham não são tão técnicos como os do Arsenal, por exemplo. Até que Wenger saca Gibbs e Gervinho para a entrada do brasileiro André Santos e de Walcott. Com essas alterações, o Arsenal voltou mais ligado na partida.

Aos 77, Walcott que havia entrado no lugar de Gervinho, recebe em contra-ataque e vira o jogo. 2 a 1. Com a vantagem, o Arsenal passou a dominar novamente a partida.

Sam Allardyce trocou o esquema tático do time da casa para um 4-4-2 com a entrada do atacante Carlton Cole no lugar de Diame aos 82 minutos, o que foi em vão já que no minuto sefuinte, Santi Cazorla fez um golaço de fora da área e deu números finais à vitória do Arsenal! 3 a 1, placar final.

sábado, 22 de setembro de 2012

Brasil bate Argentina por 2 a 1 no primeiro jogo do Superclássico

Neymar comemora segundo gol do Brasil
Nesta última quarta-feira, o combinado de jogadores brasileiros que jogam no Brasil, de Mano Menezes recebeu, no Estádio Serra Dourada, o combinado argentino tanto de jogadores que jogam na Argentina e também no Brasil.

O Brasil veio no 4-3-3 como podeor ver na imagem. Ralf era o primeiro volante e mais marcador, Paulinho tinha mais liberdade e Jadson se encarregava da armação de jogadas. Neymar e Lucas eram segundos-atacantes, não pontas, cada um de um lado, e Luís Fabiano se posicionava mais à frente.

A Argentina veio postada num 5-3-2 / 3-5-2 buscando unicamente se fechar e buscar contra-ataques. Quando não tinha a bola, a Argentina fazia uma verdadeira retranca. Marcava com uma linha de 5, com Clemente e Peruzzi recuando, e uma de 3; e com baixa pressão, todos os 11 jogadores no campo de defesa.

O time de mano simplesmente não conseguia jogar. Mesmo com um ataque dinâmico e veloz,  a seleção não conseguiu penetrar na defesa argentina. 

A Argentina chegou ao gol aos 19 minutos com o oportunista Martínez. O Brasil chegou ao empate com Paulinho, seis minutos depois, de cabeça, depois de falta cobrada por Neymar, mesmo com o corinthiano estando em posição irregular.

No segundo tempo, a história se repetiu. O Brasil concentrava a maior parte das ações ofensivas, já a Argentina, bastante eficiente defensivamente, não tinha muita qualidade de ataque, seus contra-ataques não levavam perigo, faltava um homem de habilidade e criação.

E foi assim que, sem nenhum time merecedor da vitória, o Brasil chegou ao segundo gol. No último de acréscimo Neymar marca de pênalti. Désábato tinha derrubado Damião - que entrou no lugar de Luís Fabiano - e colocado a mão na bola. Placar final, 2 a 1.

Em jogo sem dono, Juve surpreende e empata com atual campeão Chelsea em Londres

A Juventus de Turim visitou o Chelsea, atual campeão da UEFA Champions League, na última quarta-feira pela primeira rodada do grupo "E" da liga.

Após 90 minutos de um jogo bem disputado onde nenhuma das partes se sobressaiu, o jogo terminou em 2 a 2.


1° tempo
O Chelsea veio montado num 4-3-3/4-2-3-1, com Cech, Ivanovic, David Luiz, Terry e Ashley Cole; Mikel, Lampard, Ramires, Oscar e Hazard no meio; e no ataque, Torres. 

O time de Roberto Di Matteo, sem a bola, marcava com duas linhas de 4; no meio campo, Ramires vinha na direita, Mikel e e Lampard no centro, e Hazard na esquerda. Oscar vinha na frente da segunda linha para "partir pra cima", em caso de contra-ataque; e, mais à frente inda, vinha Torres que aproveitava lançamentos também em caso de contra-ataque.

Os contra-ataques de fato eram as principais armas do Chelsea no início da partida, apesar de jogar em casa, foi a Juventus que tomou conta das ações no início do jogo.

Tanto Ivanovic quanto Cole subiam bastante para apoiar o ataque dos blues, Mikel era o volante mais marcador, Lampard saía um pouco pela esquerda, apesar não ter muita liberdade, jogando inclusive mais recuado do que antigamente, muito pelo fato de ter Hazard e Oscar mais à frente, jogadores de mais habilidade e velocidade.
*Entre parênteses os jogadores que entraram no
segundo tempo

A atual campeã italiana, Juventus, veio em seu 3-5-2 com Buffon; Barzagli, Bonucci e Chielini; Lichtsteiner, Pirlo, Vidal, Marchisio e Asamoah; Giovinco e Vucinic.

Pirlo era o armador de jogadas da equipe italiana, Vidal saía bastante, mais que Marchisio; Giovinco era o seguntoi atacante, se movimentava por todos os lados do campo, sempre fora da área, e Vucinic se posicionava mais à frente.

2x Oscar!
Aos 33 minutos de jogo, o brasileiro Oscar fez, simplesmente, 2 gols. Isso mesmo, 2 gols em um minuto. Sendo que o segundo foi uma obra de arte!

Os dois gols de Oscar soltaram mais o time da casa, o brasileiro puxou mais a responsabilidade, antes dos gols estava tímido na partida. Mas mesmo superior na partida, o time de Roberto Di Matteo simplesmente nao conseguia furar a zaga juventina, tanto que, os dois gols, foram marcados de fora da área.

Juve diminui e Chelsea se vê ameaçado
O gol da Juventus não demorou a acontecer, 5 minutos depois dos gols de Oscar, Arturo Vidar diminui para os visitantes.

O gol da Juve abaixou a moral do Chelsea, o jogo ficou mais disputado e emocionante.

2° tempo
No segundo tempo, aos 29 minutos, Di Matteo optou pela experiência, sacou Oscar para pôr Juan Mata no lugar, isso melhorou a criação de jogadas dos blues, já que Torres não precisaria mais voltar para buscar jogo.

Mas mesmo com essa troca tática, e também a entrada de Bertrand no lugar de Ramires aos 24 minutos, o Chelsea simplesmente não conseguiu "furar" a marcação bianconera.

Após um início de segundo tempo superior, a Juve se acomodou na partida, apenas administrou sua vitória, até que o time perdeu a bola na intermediárea defensiva e, numa falha grotesca de marcação, Quagliarella, que tinha entrado no lugar de Giovinco aos 30 minutos de segundo tempo, apareceu livre na área para marcar e fazer 2 a 2.

Depois disso o Chelsea até que tentou fazer 3 a 2, mas esbarrou novamente na forte marcação juventina. Placar final de 2 a 2.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Em primeiro tempo estudado, Real vira pra cima de City em final alucinante

Ontem o Real Madrid de José Mourinho recebeu o Manchester City de Roberto Mancini pela primeira rodada do grupo D da UEFA Champions League.

Comemoração eufórica de Mourinho após gol da vitória marcado por Ronaldo
Após 90 minutos de um jogo estudado e tático, o Real venceu por 3 a 2 com direito a virada nos 5 minutos finais da partida.

Primeiro tempo - jogo tático e sem gols
O Real veio escalado no 4-3-3 com Cassillas; Arbeloa, Pepe, o jovem Varane e Marcelo na zaga; Xabi Alonso, Khedira e Essien; Ronaldo, Di María e Higuaín.

Podemos dizer que José Mourinho surpreendeu ao escalar Essien no meio, deixando no banco jogadores como o recém contratado junto ao Tottenham da Inglaterra Modric e Özil, o que reforçou a hipótese de que José Mourinho não está se dando bem com seu elenco, e teria escalado um homem de confiança, desde os tempos de Chelsea.

O Real Madrid conseguiu atacar bem pelos flancos porém não conseguia criar jogadas pelo meio já que Essien e Khedira não têm essa característica. Seria interessante se Benzema tivesse iniciado a partida no lugar de Higuaín, assim o francês, que é mais rápido e habilidoso, poderia recuar e fazer o papel de "falso 9", da mesma forma que Messi atua pelo Barcelona, podendo puxar contra-ataques e fazer com que Cristiano Ronaldo e Di María aparecessem livres para marcar gols já que Benzema atrairia os zagueiros Kompany e Nastasic, desconcertando a primeira linha de marcação do Manchester City.

Roberto Mancini escalou os citizens no 4-4-1-1, com Hart no gol; o estreante Maicon ex-Inter, Kompany, Nastasic e Clichy; David Silva, Javi García, Barry, Nasri e Touré; e no ataque, Tevez.

Maicon, em sua estreia pelo Manchester City jogou bem e inclusive teve boas chegadas pelo flanco direito, mas abriu muito espaço para o gajo Cristiano Ronaldo atacar pelas suas costas, o que forçou o zagueiro Kompany a cobrir as subidas do brasileiro. Nada grave.

O time de Mancini teve muitas dificuldades em sair jogando, pois simplesmente, não conseguia ter a bola em pés, o time parecia um tanto abatido e assustado. O Real pressiona bastante a marcação dos times que enfrenta quando está sem a bola, e assim sucedeu no jogo de ontem, David Silva e Nasri (que se machucou e foi substituído por Kolarov) andavam muito marcados e o City não criava pelos lados. Yaya Touré era uma opção. 

Mancini, inclusive, adora o escalar no meio, ele conta com explosão física e muito velocidade para contra-ataques, mas a quantidade de jogadores no meio para congestionar as vias, além da pressão exercida pelo time de Mourinho era tanta que o marfinense não tinha espaço para correr, o que forçou o centro-avante argentino a recuar em busca de jogo, o que também não deu certo, e o primeiro tempo terminou em 0 a 0.

Segundo tempo - mudanças de estratégia
Após um primeiro tempo sem muitas emoções. A segunda metade guardou o melhor do jogo.

O técnico italiano Roberto Mancini mudou o esquemá tático, pôs David Silva no meio à frente de Touré, o que liberou Maicon para o ataque, jogando praticamente como ala/meia direito. Com Kolarov, Clichy não saía e se transformou basicamente em um zagueiro.

Com essa espécie de 3-5-1-1, Mancini buscava ter mais profundidade, com mais linhas; e menos largura, buscando mais ataques pelo meio, com a técnica de Silva e a velocidade de Yaya Touré, além de liberar Kolarov e, principalmente Maicon (que seria substituído por Zabaleta) para o ataque (com a projeção do meio campo do time mais à esquerda).

Aos 62 minutos de jogo, Mancini pôs o atacande Dzeko no lugar de Daviz Silva, com isso, Tevez recuou para a posição de segundo atacante, e Dzeko se tornou centro-avante, assim, o bósnio apenas se encarregava de esperar bolas vindas de contra-ataques. Os 2 atacantes do City eram marcados no mano a mano pelos zagueiros do Real em caso de contra-ataque, o que dificultou bastante, e foi assim que os visitantes chegaram ao primeiro gol. Aos 69 minutos, Dzeko recebe bola de contra-ataque e abre o placar.

Foi quando José Mourinho mostrou ser ousado, o português tirou Khedira e Higuaín e colocou o estreante Modric e o francês Benzema, além de Özil, que já havia entrado dois minutos antes do gol acontecer no lugar de Essien.

O Real Madrid passou a apresentar um futebol muito mais ofensivo e objetivo, o time parecia mesmo estar determinado a ganhar como vemos pouco no futebol moderno quando um time, perdendo em casa não muda muito o jeito de jogar.

Todo o time atacava, Arbeloa e, principalmente Marcelo subiam todo o tempo para apoiar o ataque, Benzema se movimentava bastante, o ataque era dinâmico, veloz e eficiente. Apenas Alonso, Varane e Pepe não atacavam.

Até que aos 76 minutos Marcelo subiu livre, recebeu e chutou de perna direita sem impecilhos. 1 a 1. O Manchester retomou a ponta na cobrança de falta perfeita de Kolarov. Dois gols, duas falhas de Casillas. 2 a 1.

5 minutos finais...
Quanto mais o jogo ficava difícil para o Real, mais o time jogava; aos 87 minutos, Benzema recebe de costas para o gol, gira e chuta, o jovem Nastasic se afora e não consegue cortar. 2 a 2. A virada veio nos acréscimos quando Ronaldo recebe na esquerda chuta e conta com uma falha grotesca de Hart, um verdadeiro frango! Placar final, 3 a 2.

sábado, 15 de setembro de 2012

Barcelona tem dificuldades contra Getafe mas se aproveita de falhas e goleia com 2 de Messi

Barcelona comemorando após gol de Adriano
Na ausência de Tito Vilanova, suspenso, seu auxiliar técnico Jordi Roura assumiu o Barcelona  na quarta rodada do Campeonato Espanhol. Roura iniciou a partida com Daniel Alves e Messi no banco de reservas; o melhor do mundo entrou na segunda etapa e marcou 2 gols para os blaugranes na vitória por 4 a 1 contra o Getafe; no Coliseo Alfonso Perez, em Madri.

Os donos da casa entraram em campo no 4-2-3-1, e dispostos a fecharem os espaços, dificultando o ataque do Barcelona com sua marcação zonal. Entraram com: Moyá; Valera, Lopo, Alexis e Miguel Torres formavam a primeira linha da defesa; Xavier Torres e Michel, a segunda; mais à frente, Pedro León, ex-Real Madrid, Barrada e Diego Castro; e sozinho no ataque, Colunga.

Quando o Barcelona estava com a bola, o Getafe se formava sua defesa como num
4-4-1-1, com Barrada marcando à frente da segunda linha, e Colunga sozinho no ataque para eventuais contra-ataques.

O time visitante veio num 4-3-3, com Valdés; Montoya, Piqué, Puyol e Adriano; Busquets, Xavi e Thiago Alcántara; Fabregas, Pedro e Tello.

No início da partida, o Barcelona parou nas linhas de marcação do time que ganhou do Real Madrid nesse mesmo campeonato, e que venceu o próprio Barcelona na temporada passada, ambos na casa do Getafe.

Adriano subia bastante pelo lado esquerdo, mais que Montoya, pelo direito; Busquets fazia justamente a cobertura das saídas do brasileiro Adriano. Xavi era o armador de jogadas do time, como sempre, Fabregas se posicionava mais à frente, assim como Messi é acostumado a jogar, desde duas temporadas pra cá, mas Fabregas não consegue fazer o jogo fluir, como faz o argentino. Tello e Pedro, os pontas, principalmente Tello, encarregavam-se de entrar em velocidade diagonalmente na área.

Apesar de não conseguir muitas chances concretas de ataque, o Barcelona seguiu tendo paciência até que, aos 32 minutos do primeiro tempo, as linhas de marcação do Getafe se encontram bem distantes uma da outra; foi quando Adriano recebe livre, dribla a dupla de zaqueiros do Getafe e faz 1 a 0 para os donos da casa.

Após o primeiro gol do Barça, o Getafe não marcou mais como marcava antes, mas relaxou a marcação, o que deixou o jogo mais movimentado e aberto, e deixou o Getafe cada vez mais passivo aos ataques do Barcelona.

No segundo tempo, Messi e Villa entraram no jogo e as coisas mudaram. Aos 74', Messi amplia cobrando pênalti. 2 a 0. Quatro minutos depois, Messi recebe na entrada da área, em frente às duas linhas de marcação, que se voltam para o meio abrindo espaços nas laterais. Foi o que aconteceu. Após 2 passes Miguel Torres esqueceu de ficar de olho no lateral direito Montoya, que apareceu livre na direita após centralização da defesa zonal do Getafe.


Dois minutos depois, porém, na primeira participação de Sarabia, que entrou no lugar de Pedro León, do lado do Getafe, chuta de fora da área; a bola desvia no pé do brasileiro Adriano e na cabeça de Mascherano, que entrara no lugar do zagueirão Puyol, que se machucou durante a partida, e entra. 3 a 1.

Nos acréscimos, Xavi lança na área para Villa driblar o zagueiro e fazer 4 a 1. Placar final.

Com esse resultado, o Getafe fica na metade da tabela, com 4 pontos. O time pega o Celta pela quinta rodada, próximo sábado.

Já o Barça segue líder com 100% de aproveitamento com quatro vitórias em quatro jogos. Os blaugranes pegam o Spartak Moscou em casa pela primeira rodada da fase de grupos da UEFA Champions League, na quarta-feira.

Gols: http://www.tvgolo.com/football.php?subaction=showfull&id=1347730424&archive=&start_from=&ucat=41&

domingo, 2 de setembro de 2012

Cassano marca, mas não evita derrota da Inter para a Roma de Totti

Osvaldo e Totti comemoram o segundo gol da Roma sobre a Inter de Milão
Osvaldo e Totti comemoram o segundo gol da Roma sobre a Inter de Milão
A Internazionale recebeu a Roma pela 2ª rodada da Serie A do calcio e não pode evitar a derrota para a Roma, que venceu a partida por 3 a 1.

Cassano, atacante ex-Milan, fez o rimeiro gol com a camisa de seu time do coração, o atacante já havia dado uma assistência no último domingo; na ocasião, o time de Milão venceu o caçula da competição, Pescara, fora de casa.

Escalações
Os nerrazzurri comandados por Andrea Stramaccioni entraram em campo no 4-3-1-2 com: Castellazzi; Zanetti, Ranocchia, Silvestre e Nagatomo, na primeira linha de defensores; Gargano, Guarín, Álvaro Pereira e Sneijder, no meio; e, no ataque, Cassano e Milito.



Os gialorossi de Znedek Zeman entraram em campo no 4-3-3, com Stekelenburg; Piris, Guillermo Burdisso, Leandro Castán e Balzaretti; Tachtsidis, De Rossi e Florenzi no meio; e Destro, Osvaldo e Totti, no ataque.



1º Tempo
A Inter não repetiu a mesma boa atuação ofensiva que apresentou contra o Pescara, na rodada passada, depois dos 5 primeiros minutos bem movimentados, a Inter não conseguia penetrar na defesa romanista.

O time de Andrea Stramaccioni concentrava seu volume de jogo ofensivo, pelo lado esquerdo, contando com a velocidade de Nagatomo e Álvaro Pereira, ex-Porto, e também do meia Sneijder, que se posicionava mais à esquerda.

Entretanto, ao contrário do que aconteceu semana passada, Zanetti não apoiava, Cassano, que parecia não estar em campo, não se movimentava, e a bola não caía nos pés de Guarín; desse modo, a totalidade das jogadas da Inter eram frutos de lançamentos e ligações diretas de Sneijder à procura de Milito, o que ocasionou um grande número de impedimentos, que só no primeiro tempo foram 4 da Inter e nenhum da Roma.

A Roma chegou ao gol no minuto 15, quando o meia Florenzi apareceu de surpresa dentro da área e, sem marcação alguma, recebeu cruzamento na medida de Totti para marcar de cabeça. 1 a 0.

A Inter continuou sem mobilidade e ação no meio campo, apenas contava com algumas jogadas de velocidade de Pereira e lançamentos de Sneijder. E foi em um desses lançamentos que a Inter conseguiu o empate; nos acréscimos, Sneijder lança na área para Cassano, que se livra de Castán e chuta, a bola desvia no marcador e engana Stekelenburg. 1 a 1.

2º Tempo
Logo no início da etapa final, Andrea Stramaccioni sacou Cassano e colocou outro contratado da temporada, Palacio; Cassano não estava em um bom dia, não conseguiu jogar da mesma forma que havia jogado contra o Pescara, a substituição deu mais velocidade e movimentação para o time da Inter, justamente o que o time precisava

Com essa movimentação de Palacio, Guarín passou a ter mais espaço aparecendo como elemento surpresa na banda direita do ataque interista, a Inter era superior na partida teve muitas chances de virar o marcador mas errou muitos passes e não conseguiu chegar ao gol.

Mas assim que Cambiasso entrou no lugar de Pereira, machucado, a Roma chegou ao gol depois de um contra-ataque; a defesa da Inter estava completamente aberta, e o veterano Totti enfiou para Osvaldo, de cavadinha, chegar à meta do goleiro Castellazzi aos 67 minutos.

A Inter não soube lidar com o aspecto emocional do jogo após tomar o segundo gol e a Roma só adiministrou a vantagem. 9 minutos depois do gol, Phillippe Coutinho, que já devia ter entrado antes, no lugar de Álvaro Pereira, entrou para desempenhar o papel do próprio Pereira, aberto pelo lado esquerdo, tentando dar velocidade ao ataque interista, e com Palacio abrindo pelo lado direito, a Inter passou a atuar no 4-2-3-1.

As esperanças da Inter terminaram quando Marquinho, ex-Fluminense, marcou aos 81 minutos para fazer 3 a 1 para a Roma, placar final.